Os profissionais da estética variam entre dois extremos: uns tem medo de eletricidade outras se lançam afoitamente sobre os aparelhos elétricos, sem respeito algum. Muitas das vezes por imperícia e falta de conhecimentos cometem esse erro, temos que associar os dois tratamentos para que de forma sinérgica tenhamos resultados cada vez melhores.
Aquele tempo do profissional que carregava a sacolinha de produtos, que ia casa de suas clientes, onde, em cima do sofá, precariamente improvisado como maca, desenvolvia trabalhos com mão que massageavam, beliscavam, acariciavam, ora estimulando, ora acalmando não pertence mais ao mundo atual.
Hoje o profissional trabalha em gabinetes reluzente, ostentando uma higiene impecável, com um arsenal de aparelhos repleto de botões e luzinhas piscantes. Mas muitos profissionais acham que prestigio do seu trabalho está em ostentar esses aparelhos, em mostrar que a sua clinica que é a mais equipada, mas esquecem que o principal é o conhecimento sobre cada equipamento que como entender como cada um deles irá agir no organismo do paciente é o principal.
Mas isso talvez não seja culpa do profissional, os fabricantes de olho nesse crescimento exorbitante da estética e da valorização do corpo perfeito, estão produzindo mais e mais equipamentos.
Esses novos aparelhos para nosso campo de atuação sem sombra de duvidas é muito bom, mas esquecemos que quem fabrica esses aparelhos são engenheiros elétrico, que pouco entendem de biologia e fisiologia e do outro lado temos os biomédicos estetas com amplo conhecimento nas ciências da saúde, mas sem um devido conhecimento em técnicas eletrônicas.
Por isso a estética é um campo que pede atualizações constantes, temos que ter um vasto conhecimento desde o simples ligar do aparelho até todos os efeitos biológicos e fisiológicos que serão estimulados no organismo.
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